Riscos da Cirurgia de Prótese de Silicone nos Seios: O Que Você Precisa Saber Antes de Colocar Implantes
A cirurgia para aumento dos seios com prótese de silicone é amplamente realizada no Brasil e no mundo. Embora tenha evoluído muito em termos de segurança e técnicas cirúrgicas, ainda apresenta riscos que precisam ser considerados com seriedade.
Neste artigo, você vai conhecer os principais riscos da cirurgia de implante mamário, incluindo complicações imediatas, problemas pós-operatórios e alertas sobre segurança a longo prazo.
A Cirurgia é Perigosa?
Embora seja considerada segura quando realizada por um cirurgião plástico qualificado, toda cirurgia envolve riscos — especialmente aquelas que utilizam anestesia geral e envolvem alterações estruturais no corpo.
Um dos maiores riscos, mesmo que raro, é o risco de morte durante ou após o procedimento cirúrgico.
Estudos mostram que aproximadamente 1 em cada 250 mil pacientes morre por complicações relacionadas à anestesia. Outros riscos, como infecção, sangramento, rejeição do implante e necessidade de novas cirurgias, são mais frequentes.
Riscos Imediatos: Durante e Após a Cirurgia
Anestesia
A anestesia geral pode provocar reações adversas, especialmente em pacientes com doenças não diagnosticadas ou alergias. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
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Náuseas e vômitos
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Pressão arterial instável
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Reações alérgicas
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Dificuldade respiratória
Coágulos e Hematomas
O surgimento de coágulos sanguíneos pode levar à formação de hematomas — acúmulo de sangue sob a pele. Isso pode provocar inchaço, dor e criar um ambiente propício para infecções.
Complicações Estruturais: Implante Mal Posicionado
Outro risco comum está relacionado à perda de suporte dos tecidos mamários. Quando o implante não é corretamente sustentado, ele pode “cair” dentro da mama, ficando fora da posição ideal.
Esse deslocamento pode gerar:
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Deformidade estética (aparência “pendurada”)
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Flacidez precoce
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Danos aos tecidos da mama
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Necessidade de nova cirurgia para reposicionar ou substituir o implante
Riscos Médicos e Jurídicos
Veja abaixo algumas informações importantes que muitas clínicas não mencionam com clareza:
1. Os Implantes Não São Para Toda a Vida
Mesmo os melhores implantes têm validade. Com sorte, duram cerca de 10 anos, e você precisará realizar uma nova cirurgia para substituí-los ou removê-los.
2. O Plano de Saúde Pode Não Cobrir Complicações
Se você tiver problemas com o implante, seu convênio pode se recusar a cobrir o tratamento. Isso inclui aumento da mensalidade ou até negativa direta de cobertura.
3. A Segurança do Silicone Não é 100% Comprovada
Nem fabricantes, nem agências de controle garantem que o silicone utilizado é totalmente seguro. Há registros de reações inflamatórias, dores crônicas e outros efeitos adversos em alguns pacientes.
4. Risco Aumentado de Câncer e Outros Efeitos Colaterais
Pesquisas indicam que há 21% mais risco de câncer de mama em mulheres com implantes. Também há relatos de:
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Inflamações
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Dores nas axilas
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Febres recorrentes
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Perda de cabelo
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Queda de memória
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Erupções na pele
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Dores de cabeça e no peito
5. Garantia Limitada dos Implantes
A maioria das garantias oferecidas pelos fabricantes não cobre quebras, vazamentos ou deslocamentos. E mesmo quando cobrem, o valor oferecido muitas vezes não é suficiente para pagar uma nova cirurgia.
Existe Alternativa Segura ao Implante de Silicone?
Sim. Avanços na medicina natural e estética têm permitido que cada vez mais mulheres optem por tratamentos naturais para aumentar os seios, evitando os riscos e custos da cirurgia.
Esses métodos buscam estimular o desenvolvimento das glândulas mamárias e o acúmulo de tecido adiposo na região dos seios de forma gradual e segura.
Entre os benefícios do aumento natural, estão:
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Sem cortes, anestesia ou cicatrizes
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Sem riscos de rejeição ou infecção
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Custos muito mais acessíveis
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Resultados visíveis em poucas semanas, dependendo do método utilizado
A cirurgia de implante de silicone pode trazer autoestima e satisfação, mas também apresenta riscos sérios que não devem ser ignorados.
Antes de decidir, informe-se, converse com médicos confiáveis e considere alternativas mais seguras e naturais.
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