A prótese de silicone nos seios é um implante médico usado para reconstruir, criar forma física ou aumentar os seios. As próteses de silicone nos seios podem ser aplicadas:
- para corrigir o tamanho
- para corrigir a forma
- para mudar a textura (tato)
- na reconstrução mamária pós-mastectomia
- para corrigir defeitos congênitos
- para corrigir deformidades da parede torácica
- por estética ( aumento no tamanho dos seios )
- para a criação de seios no homem ( paciente transsexual )
Existem três tipos gerais de dispositivos de implante dos seios, definidas pelo material de enchimento: solução salina, de silicone, e compósitos. O implante salino tem uma concha de silicone de elastômero cheio de solução salina estéril. O implante de silicone tem uma concha de silicone de elastômero cheio com gel de silicone viscoso. Os implantes de composição alternativos são caracterizados por enchimentos variados, tais como o óleo de soja, corda em polipropileno, e outros.
História das Próteses de Silicone nos seios
Desde o final do século XIX, os dispositivos de implantes de silicone nos seios têm sido usados para aumentar cirurgicamente o tamanho (volume), modificar a forma (contorno), e alterar a sensação (tato) dos seios das mulheres. Em 1895, o cirurgião Vincenz Czerny efetuou o primeira implante seios quando ele usou o tecido adiposo autólogo ( do próprio organismo ) da paciente, colhido de um lipoma lombar benigno, para corrigir a assimetria da mama a partir da qual ele havia retirado um tumor.
Foram feitas experiências com injeções de parafina, com resultados desastrosos. A partir da primeira metade do século XX, os médicos usaram outras substâncias como enchimentos de implantes dos seios - marfim, bolas de vidro, borracha moída, cartilagem de boi, lã, polietileno, álcool polivinílico, poliéster (esponja de espuma de poliuretano), borracha e próteses de silicone-teflon.
Muitas reações adversas, efeitos colaterais e outros problemas foram relatados com esses materiais, o que fez com que nenhum fosse classificado como seguro para se usar no corpo humano.
Em 1961, os cirurgiões plásticos americanos Thomas Cronin e Frank Gerow, da Dow Corning Corporation, desenvolveram a primeira prótese de seios de silicone, preenchido com gel de silicone. Testado e aprovado, em devido tempo, a primeira mamoplastia de aumento foi realizada em 1962. Em 1964, a empresa francesa Laboratórios Arion desenvolveu e fabricou o implante de solução salina, preenchidos com uma solução salina estéril, e em seguida introduziu seu uso médico em 1964.
A evolução das próteses de silicone nos seios
A primeira geração
O Implante Cronin-Gerow, modelo de prótese de 1963, era um saco em forma de gota, preenchido com silicone em gel viscoso. Para reduzir a rotação do implante de seios colocado sobre a parede torácica, foi fixada ao implante um fecho de Dacron (polietileno tereftalato) ligado à parte traseira do invólucro dos implantes da mama.
A segunda geração
Na década de 1970, o primeiro desenvolvimento tecnológico: um dispositivo mais fino preenchido com um gel de silicone menos viscoso, melhorando a funcionalidade, tamanho, aparência e a sensação (tato) do implante mamário de silicone. No entanto, na prática clínica, a segunda geração se mostrou frágil, e sofreu maior incidência de ruptura (vazamento do gel de silicone) . As consequências: aumento da incidência de complicações médicas. O produto não atingiu os níveis necessários de segurança para serem usados na medicina.
A terceira e a quarta geração
Na década de 1980, os modelos de prótese dos seios mostraram avanços sequenciais na tecnologia de fabricação, por exemplo: conchas de elastômero revestidas que diminuíram consideravelmente o vazamento e o uso de um gel de enchimento mais espesso. Os fabricantes projetaram e fabricaram variedades de modelos anatômicos (peito natural) e modelos em formatos (redonda, afilada) que, realisticamente, correspondiam com o os seios e os tipos de corpo apresentados pelas pacientes.
A quinta geração
Desde meados da década de 1990, a quinta geração de implantes de silicone é feita de um gel semi-sólido que elimina principalmente vazamentos e migração de silicone dos seios para outras partes do corpo. Os estudos e experiências relataram baixas taxas de incidência de contratura capsular e rompimento do dispositivo, melhorando a segurança médica, e se tornando uma técnica de eficácia maior do que as gerações anteriores de próteses de silicone.
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